01 - 1967 - Menina azul
02 - 1967 - Por você
03 - 1967 - Música para ver a garota passar
04 - 1967 - Minha gente
05 - 1968 – Belinha
06 - 1968 - Uma dúzia de rosas
07 - 1968 - O susto
08 - 1968 - Moto-contínuo
09 - 1968 - Ele tem você
10 - 1968 - Riso flor
11 - 1970 – Regina
12 - 1971 - Minha gente amiga
13 - 1971 - Hei amigo
14 - 1971 - Segundo motivo
15 - 1971 - É preciso aprender
16 - 1973 - Colher de chá
17 - 1973 - Coisas que acontecem
18 - 1974 - Certo e errado
19 - 1975 – Ária
20 - 1975 - Nem tudo está perdido agora.
Ronnie Von - Singles & Raridades - Disco 2
01 - 2001 - Silvia 20 horas domingo (com Vídeo Hits)
02 - 1995 - A praça
03 - 1995 - Meu bem
04 - 1995 - Não quero ver você triste
05 - 2000 - Três amigos
06 - 1977 - Tranquei a vida
07 - 1977 - Com amor, com medo e sangue
08 - 1977 - Cavaleiro da floresta
09 - 1977 - Personagem de um sonho de verão
10 - 1978 - Pra ser só minha mulher
11 - 1978 - Rosto suado
12 - 1978 – Soledad
13 - 1983 – Cachoeira
14 - 1986 – Sinhaninha
15 - 1981 - Coquetel para dois
16 - 1973 - Vai depressa (ao vivo)
17 - 1996 - Medley - Beatles (ao vivo)
18 - 1996 - Não quero ver você triste (ao vivo)
19 - 1996 - Meu bem (ao vivo)
20 - 1996 - A praça (ao vivo).
Ronnie Von
Biografia
Ronnie Von
Ronaldo Nogueira
Cantor. Compositor. Antes de se tornar cantor, foi ator amador e se
interessava por literatura e pintura. Chegou a cursar a Escola Superior
da Aeronáutica e a Faculdade de Economia, sem concluí-las. Até 1964,
sua formação musical passava pela música erudita, especialmente
renascentista e barroca, e pelo jazz, gospels e blues, passando então a
se interessar por rock and roll.
Iniciou a carreira se apresentando como cantor de blues e gospels
em boates no Beco das Garrafas, no Rio de Janeiro. Em 1965, levado por
Eli Barra, membro dos Brazilian Beetles, apresentou-se no programa "BBC
no Rio", de Glauco Pereira, interpretando as canções "You've got to hide
your love away", de Lennon e McCartney, e "Meu bem", versão sua para
"Girl", da mesma dupla. Manuel Carlos e Agnaldo Rayol assistiram ao
programa e o convidaram para se apresentar no "Corte-Rayol Show",
programa de grande audiência exibido pela TV Record de São Paulo.
Interpretou na ocasião outra música de Lennon e McCartney, "Michele",
obtendo grande êxito. Ainda em 1965, lançou seu primeiro disco, por
intermédio de João Araújo, pai de Cazuza, então diretor artístico da
Philips. Acompanhado por Maritza Fabiani, Cláudio Faissal e Brazilian
Beatles, gravou as duas músicas dos Beatles que havia apresentado no
"BBC no Rio". Logo ganhou o epíteto de Pequeno Príncipe e seu sucesso o
levou a ganhar, no ano seguinte, programa próprio na televisão.
Produzido por Solano Ribeiro, "O Pequeno Mundo de Ronnie Von" foi
exibido pela TV Record e nele estrearam Os Mutantes. Naquele ano lançou
seu primeiro LP, "Pequeno Príncipe", cujo maior sucesso foi a faixa
título, de autoria de Tommy Standen e Fred Jorge. Tal foi o êxito nesse
período, que acabou recebendo o Prêmio Roquete Pinto, como revelação do
ano, e assinou contrato com a Agência de Publicidade Jovem Guarda, para
comercializar produtos com seu nome.
Em 1967, obteve novo êxito com a
música "A praça", de Carlos Imperial, gravada em disco homônimo. Apesar
do fim do movimento da Jovem Guarda, manteve-se em evidência nos anos
70, fazendo sucesso com canções como "Minha gente amiga", composição sua
com Antônio Pedro Costa, sucesso de 1971. Seu principal parceiro desse
período foi Tony Osanah, ex-guitarrista e cantor do grupo Beat Boys.
Dele gravou em 1972 o sucesso "Cavaleiro de Aruanda", e também obteve
êxitos nas parcerias "Deus sul-americano", de 1973, e "Tranquei a vida",
de 1977. Outros parceiros seus foram Terry Winter, Arnaldo Sacomani e
Sam Martim. Ao longo das décadas de 1980 e 1990 continuou a se
apresentar em programas de televisão e shows, estrelando novamente um
programa de variedades na TV Record. Em 1995, participou da gravação do
CD duplo ao vivo "O novo de novo", em homenagem aos trinta anos da Jovem
Guarda. Lançou também uma autobiografia intitulada "Mãe de gravata".
Em 2003 comandou um programa semanal de variedades na TV Record. Em 2007, três de seus discos foram relançados em CDs remasterizados, contendo encartes com comentários seus a respeito daqueles trabalhos. Foram relaçados os discos "Ronnie Von", de 1966, sobre o qual fez cometários como: "Meu bem": Foi ela que começou tudo. É a única que salvo no disco. "You've to hide your love away": Pela importância histórica. Foi a primeira música que gravei na vida. Aliás, ela era o lado A do compacto que trazia "Meu bem" no lado B. Já sobre o disco "Ronnie Von", de 1969, comentou, entre outras coisas: "Espelhos quebrados": O arranjo é maravilhoso, baseado em "Eleanor Rigby". E gosto muito dos vidros quebrados no início. "Meu povo cantar": Diz tudo, explica aquele momento: "Eu não sei de onde venho e nem para onde vou/Ninguém me escuta e eu não sei quem sou". Finalmente, foi relançado também em CD o LP "A máquina voadora", de 1970, sobre o qual o cantor afirmou: "Seu olhar no meu": As pessoas devolviam o disco achando que estava com defeito, pelos tremolos exagerados que uso ali. E sobre "Viva o chop duplo": "Estava bebendo, e um cara foi atropelado na minha frente. A letra fala disso, que a vida acaba na avenida. Mas celebro: "Viva o chop duplo". Esses discos foram relançados devido ao sucesso alcançado pelo LP lançado em 1969, com arranjos do maestro Damiano Cozzela, que influenciou Rogério Duprat, unindo martelada em piano, diálogo telefônico, letras surrealistas e vidros quebrados, além de arranjos com metais e cordas que, embora fosse fracasso de vendas na época em que foi lançado, tornou-se cult com o tempo e ganhou edições piratas na Europa e nos Estados Unidos, sendo vendido inclusive por pequenas fortunas. Nos anos 2000, atraiu a atenção de novas bandas e algumas de suas músicas foram gravadas novamente como "Silvia: 20 horas, domingo", pelo grupo gaúcho Video Hits, e o tributo "Tudo de novo", com bandas jovens cujas gravações foram disponibilizadas via internet.
Em 2003 comandou um programa semanal de variedades na TV Record. Em 2007, três de seus discos foram relançados em CDs remasterizados, contendo encartes com comentários seus a respeito daqueles trabalhos. Foram relaçados os discos "Ronnie Von", de 1966, sobre o qual fez cometários como: "Meu bem": Foi ela que começou tudo. É a única que salvo no disco. "You've to hide your love away": Pela importância histórica. Foi a primeira música que gravei na vida. Aliás, ela era o lado A do compacto que trazia "Meu bem" no lado B. Já sobre o disco "Ronnie Von", de 1969, comentou, entre outras coisas: "Espelhos quebrados": O arranjo é maravilhoso, baseado em "Eleanor Rigby". E gosto muito dos vidros quebrados no início. "Meu povo cantar": Diz tudo, explica aquele momento: "Eu não sei de onde venho e nem para onde vou/Ninguém me escuta e eu não sei quem sou". Finalmente, foi relançado também em CD o LP "A máquina voadora", de 1970, sobre o qual o cantor afirmou: "Seu olhar no meu": As pessoas devolviam o disco achando que estava com defeito, pelos tremolos exagerados que uso ali. E sobre "Viva o chop duplo": "Estava bebendo, e um cara foi atropelado na minha frente. A letra fala disso, que a vida acaba na avenida. Mas celebro: "Viva o chop duplo". Esses discos foram relançados devido ao sucesso alcançado pelo LP lançado em 1969, com arranjos do maestro Damiano Cozzela, que influenciou Rogério Duprat, unindo martelada em piano, diálogo telefônico, letras surrealistas e vidros quebrados, além de arranjos com metais e cordas que, embora fosse fracasso de vendas na época em que foi lançado, tornou-se cult com o tempo e ganhou edições piratas na Europa e nos Estados Unidos, sendo vendido inclusive por pequenas fortunas. Nos anos 2000, atraiu a atenção de novas bandas e algumas de suas músicas foram gravadas novamente como "Silvia: 20 horas, domingo", pelo grupo gaúcho Video Hits, e o tributo "Tudo de novo", com bandas jovens cujas gravações foram disponibilizadas via internet.
Uma correção: Ronnie Von nasceu em 1944.
ResponderExcluirOs links cairam, tem como subir em outro servidor? Valeu!
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