terça-feira, 11 de setembro de 2012

ALCIDES GERARDI - INNAMORATA [1957]


Alcides Gerardi - Innamorata [1957]
01 Innamorata (Jack Brooks/Harry Warren vrs. Alberto Ribeiro)
02 Tudo Foi Ilusão (Laert Santos)
03 Para Que Recordar (Fernando Cesar/Carlos Cesar)
04 Quero Ver-te Uma Vez Mais (Mario Canaro/vrs Jair Amorim)
05 Mulher Banal (Miguel Miranda/Francisco Babli)
06 Cruel Realidade (Américo Seixas/Alberto Jesus)
07 Eh!Vento (Nilva Teixeira/Nazareno de Brito)
08 A Chuva Cai (Irany de Oliveira).

CARBONIZAR AQUI!


Alcides Gerardi
João Alcides Gerardi
*15/5/1918 Rio Grande, RS
+3/1/1978 Rio de Janeiro, RJ

Dados Artísticos

Iniciou sua carreira de cantor como crooner numa orquestra de dancing. Transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde se candidatou como calouro num programa da Rádio Nacional, não tendo sido contratado. Em 1939, atuou como vocalista do conjunto Namorados ao Luar, começando a destacar-se como cantor. Dois anos mais tarde integrou o trio Os Três Marrecos, onde atuou ao lado de Marília Batista e seu irmão Henrique, por um curto espaço de tempo. Em 1944, atuando como crooner da orquestra de Simon Bountman, foi convidado a atuar na Rádio Transmissora. Sua primeira gravação profissional foi realizada na Odeon em 1945, com acompanhamento de George Brass no acordeom interpretando a valsa "Lourdes", de George Brass e Mário Rossi. No mesmo ano, gravou com acompanhamento de Antenógenes Silva as valsas "Sueli" e "Cada vez te quero mais", a marcha "Alegria" e o samba "Meu defeito", todas de Antenógenes Silva e Miguel Lima. Em 1946, gravou os sambas "Perdoa", de Valdemar de Abreu, e "Dedo na luva", de Humberto de Carvalho e Afonso Teixeira. Em 1947, voltou a gravar com Antenógenes Silva ao acordeom, desta vez, os sambas "Mulher bonita" e "Adeus Helena", parcerias de Antenógenes Silva e Miguel Lima, contando ainda com a participação de Caboclo no segundo samba. Ainda no mesmo ano, gravou as valsas "Mês de Maria" e "Razão do meu sofrer (Desilusão)", de Antenógenes Silva, com quem trbalhou muito em seu começo de carreira.

Em 1948, gravou com sucesso o samba-canção "Pergunte a ela", de autoria de Geraldo Pereira e Fernando Martins. No mesmo ano, gravou as valsa "Catedral dos sonhos", de José Conde e Mário Rossi e "Nossa Senhora das Graças" e "Recordação de Poços de Caldas", de Antenógenes Silva. Também no mesmo ano, gravou com Antenógenes Silva e Nair Rodrigues a rancheira "A vida é boa", e a marcha "É só ilusão", ambas de Antenógenes Silva e Ernâni Campos.


Em 1949, passou a integrar o elenco da Rádio Tupi, onde permaneceu por quatro anos. No mesmo ano, gravou os sambas "Ela quer me abandonar", de Mário Amorim e Antônio Costa e "Foi brincando", de Pereira Matos e O . Silva, e o fox "Você é que pensa", de Roberto Roberti e Valdemar de Abreu.

Em 1950, lançou o samba "Antonico", de Ismael Silva, sem dúvida seu grande sucesso, relançando o grande sambista então afastado do meio artístico. No mesmo ano, gravou os sambas "Meu segredo", de Denis Brean e Osvaldo Guilherme, "Cinzas do passado", de Zé Pretinho e Marcos Ferreira e "Maria", clássico de Ary Barroso e Luiz Peixoto. Em 1951, gravou o samba "Cabelos brancos", de Herivelto Martins e Marino Pinto, e o baião "A morena quer dançar", de Odilon Noronha.

No mesmo ano, lançou o "Baião de Copacabana", de Haroldo Barbosa e Lúcio Alves e o samba "Longe dos olhos", de Cristovão de Alencar e Djalma Ferreira. Com Carioca e sua orquestra gravou o frevo "Vou ficar em Pernembuco", de Genival Macedo. No ano seguinte, gravou os sambas "E eu sem Maria", de Dorival Caymmi e Alcyr Pires Vermelho, e "Protesto", de Buci Moreira e Felisberto Martins, e o samba-canção "Lei de Deus", de René Bittencourt. Ainda em 1952, gravou com Ary Barroso e Sua Escola de Samba os sambas "O nosso amor morreu" e "Nada mais me consola", de Ary Barroso.

Em 1953, se transferiu para a Rádio Nacional. No mesmo ano, voltou a gravar com Antenógenes Silva, registrandos a marcha "Chegou a banda", e a rancheira "Noite na roça", ambas de Antenógenes Silva. Em 1954, gravou com acompanhamento da Orquestra Odeon o samba "Eu sou mais eu", de Raul Sampaio e Blecaute. No mesmo ano, gravou em dueto com João Dias a marcha "Despedida de solteiro", e a valsa "Casadinhos", ambas de Pedro Caetano e Clemente Muniz, e com Pedro Raimundo, o baião "oriental", de Pedro Raimundo. Em 1955, registrou o bolero "Ainda que eu quisesse", de Carolina Cardoso de Menezes e Armando Fernandes. No mesmo ano, voltou a gravar com Pedro Raimundo registrando o tango "Culpada", de Pedro Raimundo. Também em 1955, foi contratado pela Columbia onde estreou com a "Marcha da corcundinha", de Wilson batista e Américo Seixas e o samba "Mangueira", de Arlindo Marques Jr., Roberto Roberti e Nelson cavaquinho. Em 1956, gravou o samba "Quadro de São Jorge", de Irani de Oliveira e o bolero "Para que recordar", de Fernando César e Carlos César.

Em 1957, gravou um clássico da música romântica: o rasqueado "Cabecinha no ombro", de Paulo Borges.

Em 1958, gravou toada "Cantiga de lembrança", de Luiz Vieira e Epaminondas Souza, e as marchas "Varre, varre, vassourinha" e "Se a mulher fosse dinheiro", de Antônio Almeida. Em 1959, gravou da dupla Raul Sampaio e Benil Santos a habanera "Falas de amor outra vez". Em 1962, gravou o bolero "Despedida", de Paulo Borges. No ano seguinte, gravou os boleros "Maria Dolores", de Nilo Barbosa e Erasmo Silva, e "Sem você", de Nilo Barbosa e Paulo Borges.

Nas décadas de 1950 e 1960 gravou vários LPs, muitos deles razoavelmente vendidos, especialmente os de boleros. Entre seu maiores sucessos estão "Você é que pensa", "Só resta uma lágrima" e "Rei dos reis".

Em 1976, lançou com Lia de Carvalho, de forma independente, seu último disco, o LP "Leonel Azevedo - 40 anos de Música Popular Brasileira", no qual interpretou obras do compositor Leonel Azevedo, entre as quais, "Lábios que eu beijei", e Não foi o tempo", com J. Cascata, "Lua triste", com Luiz Bittencourt e "Tá na hora de acabar" e "A primavera chegou", feitas sozinho. Entre seus sucessos estão: "Antonico", de Ismael Silva, "Castelo de areia", de Geraldo Jacques, Isaías Freitas e Meirinhol, "Brotinho maluco", de Aníbal Cruz e "E eu sem Maria", de Dorival Caymmi e Alcyr Pires Vermelho, entre outras, além do clássico "Cabecinha no ombro" (DICIONÁRIO DE CRAVO ALBIN DA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA)

FONTE: http://www.dicionariompb.com.br/alcides-gerardi/dados-artisticos

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