Renato e Seus Blue Caps - 20 Supersucessos - Vol. 1
01.Meu Bem Não Me Quer (1:96)
02.Como Num Sonho (2:42)
03.Obrigado Pela Atenção (2:47)
04.Darling, Darling (2:13)
05.Me Esqueça (2:22)
06.Não Vá Embora Sem Me Dizer (2:28)
07.Coitadinha de Você (1:94)
08.Se Você Soubesse (2:75)
09.Como Ha Dez Anos Atrás (3:38)
10.Playboy (3:15)
11.Tire os Grilos Da Cabeça (2:16)
12.Você Não Merecia (2:10)
13.Faça O Que Eu Digo Mas Não Faça O Que Eu Faço (2:65)
14.Quando a Cidade Dorme (2:24)
15.365 Dias (2:55)
16.Eu Não Aceito O Teu Adeus (3:37)
17.Tão Sozinho (2:40)
18.Eu Preciso Tanto de Você (3:31)
19.Não Consigo Para de Chorar (2:65)
20.Será Mentira ou Será Verdade (2:29).
Renato e Seus Blue Caps - 20 Supersucessos - Vol.2
01.Não Te Esquecerei (2:32)
02.Se tu Soubesse (2:30)
03.Menina Linda (2:39)
04.Se Eu Sou Feliz, Porque Estou Chorando (2:47)
05.A Irmã do Meu Melhor Amigo (2:46)
06.Só Por Causa de Você (2:52)
07.A Primeira Lagrima (3:05)
08.Ana (2:29)
09.Não Me Diga Adeus (2:45)
10.Por Você (3:04)
11.Feche os Olhos (2:13)
12.Eu Vivia Enganado (2:45)
13.Até o Fim (3:16)
14.Foi Mentira (2:34)
15.Tudo Tem Seu Preço (2:11)
16.Você Não Soube amar (1:58)
17.Coração Faminto (3:20)
18.Disse me Disse (2:54)
19.Só Faço Com Você (3:02)
20.Meu Amigo Do Peito (2:29)
02.No Dia Em Que Você Me Disse Adeus (2:49)
03.Dona do Meu Coração (2:01)
04.Nem Tudo Esta Perdido (3:13)
05.Vivo Só (2:05)
06.Para Me Abandonar (2:18)
07.Sou Apenas Alguem (4:05)
08.Espero Sentado (1:51)
09.O Escandalo (3:15)
10.Darling (4:25)
11.Pra Você Não Sou ninguem (2:37)
12.Você Foi Longe Demais (3:07)
13.Doce Lar (3:10)
14.O Mensageiro (2:19)
15.Ela e Tão Linda (2:27)
16.Menina Feia (3:11)
17.O Brinquedo se Quebrou (2:30)
18.Mr. Tambourine Man (2:24)
19.Sim, Sou Feliz (2:24)
20.Escreva Logo (2:14)
Renato e Seus Blue Caps
Renato Barros (Renato Cosme Vieira de Barros - 27/9/1943 - Rio de Janeiro, RJ): guitarra e vocal
Ed Wilson (Edson Vieira de Barros - 29/7/1945 - Rio de Janeiro, RJ): vocal
Carlinhos: guitarra ritmica e vocal
Tony: bateria
Cid: sax-tenor
Paulo César (Paulo César Barros): baixo
Banda de rock formada no subúrbio carioca de Piedade, no início dos anos 1960 (...)
Dados Artísticos
Renato Barros (Renato Cosme Vieira de Barros - 27/9/1943 - Rio de Janeiro, RJ): guitarra e vocal
Ed Wilson (Edson Vieira de Barros - 29/7/1945 - Rio de Janeiro, RJ): vocal
Carlinhos: guitarra ritmica e vocal
Tony: bateria
Cid: sax-tenor
Paulo César (Paulo César Barros): baixo
Banda de rock formada no subúrbio carioca de Piedade, no início dos anos 1960 (...)
Obras
- A garota que eu gosto (Renato Barros)
- A saudade que ficou (Renato Barros e Ed Wilson)
- Amor sem fim (Alessandro e Renato Barros)
- Anjo rebelde (Nanni de Souza, Cid Chaves e Renato Barros)
- Através dos tempos (Renato Barros e Nanni)
- Baton vermelho (Nanni de Souza, Gelson Morais e Renato Barros)
Discografia
- (2001) Renato e Seus Blue Caps ao vivo 2001 • Warner • CD
- (1996) Renato e Seus Blue Caps • Globo/Colúmbia • CD
- (1987) Batom vermelho • Continental • LP
- (1983) Pra sempre • RCA Victor • LP
- (1982) Memórias/Colcha de retalhos • RCA • LP
- (1981) Renato e Seus Blue Caps • CBS • LP
Movimento musical surgido em São Paulo, em 1965, a partir de
programa com o mesmo nome apresentado pela primeira vez em 22 de agosto
daquele ano, pelo cantor e compositor Roberto Carlos, em companhia do
também cantor e compositor Erasmo Carlos e da cantora Wanderléa, na TV
Record de São Paulo. O programa foi criado pela agência de propagandas
Magaldi, Maia e Prosperi, a pedido da emissora, que precisava colocar no
ar uma programação que substituisse os jogos de futebol, cuja
transmissão ao vivo fora proibida. Os idealizadores do programa
aproveitaram então uma frase de Lênin, o revolucionário russo, onde ele
dizia que o futuro pertencia à jovem guarda e colocaram em cena jov0ens
artistas que já se faziam notar há pelo menos dois anos, desde o
sucesso de "Splish splash", uma versão de Erasmo Carlos para composição
de B. Darin e J. Murray, gravada por Roberto Carlos. O programa
tornou-se rapidamente um enorme sucesso, atraindo centenas de jovens que
todo domingo acorriam às dependências do Teatro Record para assistir as
apresentações do trio fixo, Roberto, Erasmo e Wanderléa, além de
convidados como Renato e seus Blue Caps, Wanderley Cardoso, Os
Incríveis, Deni e Dino, Martinha, Rosemary, Leno e Lilian e Eduardo
Araújo, entre outros. Com o sucesso alcançado, o nome do programa acabou
virando sinônimo do rock nacional, produzido em meados dos anos 1960,
recheado de versões de canções dos Beatles e outros artistas ingleses e
norte americanos, com temáticas amorosas, adolescentes e açucaradas,
contribuindo para a geração dos primeiros ídolos jovens da música
brasileira. Com muita alegria e descontração, transformaram o movimento
num dos maiores fenômenos nacionais. Todo um comportamento jovem,
daquele período, desde o modo de vestir até as gírias e expressões, foi
formatado a partir do programa e seus apresentadores. Fenômeno
midiático que arrastou multidões, também designado como iê-iê-iê, em
alusão direta à musica dos Beatles, a Jovem Guarda era vista com
restrições por setores da crítica, uma vez que sua música era
considerada alienada pelo público engajado, mais afeito, primeiro à
bossa nova e, depois, às canções de protesto dos festivais. Entre os
grandes sucessos musicais do movimento estão "Quero que vá tudo pro
inferno", "Vem quente que eu estou fervendo" e "Eu te darei o céu", as
três, parcerias de Roberto e Erasmo Carlos, gravadas por Roberto Carlos,
"Pare o casamento", versão de Luís Keller gravada por Wanderléa,
"Devolva-me", de Lilian Knapp e Renato Barros, gravada pela dupla Leno e
Lilian, "O bom", de Carlos Imperial, gravada por Eduardo Araújo, e
outras. O fim do programa, em 1969 acabou decretando também o fim do
movimento, levando muitos dos artistas envolvidos no mesmo a buscarem
outros rumos, segundo alguns estudiosos, isso ocorreria por processos
desencadeados também pela Tropicália, que remixou a música nacional,
como foi o caso de Sérgio Reis, que enveredou pela música sertaneja;
Martinha, que continuou compondo, associando sua tendência romântica ao
estilo de vozes em duo que marca o universo sertanejo, sendo gravada por
duplas como Chitãozinho e Xororó, e o próprio Roberto Carlos que passou
a ser identificado como cantor romântico.
O culto aos artistas e
ao estilo Jovem Guarda se manteve através das décadas posteriores,
criando, inclusive, novos simpatizantes, admiradores e estudiosos
dedicados ao assunto. Em 1999, Ricardo Pugialli lançou, pela Editora
Ampersand, o livro ""No embalo da Jovem Guarda", no qual remonta a
partir de reflexões diversas o panorama do movimento, sua influências e
decorrências. No ano 2000, o escritor Marcelo Fróes, estudioso do
movimento, lançou o livro "Jovem Guarda - Em ritmo de aventura", em que
encaminha, além de dados sobre o movimento, reflexões sobre seu
significado no quadro da cultura nacional. São numerosos os depoimentos
de artistas que surgiram posteriormente ao período final da Jovem
Guarda, atestando sua importância, como Rodrigo Amarante, guitarrista,
vocalista e compositor do grupo Los Hermanos, que declarou ter especial
admiração pelo grupo The Pops, George Israel, compositor e saxfonista do
Kid Abelha declarou concordar com a idéia de que a Jovem Guarda faz
parte do DNA do pop nacional, por ter dado uma identidade daqui a um
movimento avassalador que acontecia no resto do mundo. O músico
reconhece que a forma de compor de Roberto e Erasmo é o principal legado
do período na obra de seu grupo, além de uma identificação no formato
da banda (dois homens e uma mulher) o trio que liderava o movimento. Em
2002, a TV Globo passou a apresentar o programa "Jovens tardes", que foi
exibido até 2004, sempre nas tardes de domingo, em referência direta ao
programa fundador. "Jovens tardes", apresentado pela cantora Wanessa
Camargo, Fael Mondego (participante do projeto "Fama"), a dupla Pedro e
Tiago e o grupo KLB, tentou reeditar o clima de amizade e celebração da
Jovem Guarda, recebendo, como convidados, jovens expoentes do cenário
da música brasileira, como Luiza Possi, filha da cantora Zizi Possi,
entre outros, todos revelando algum viés da Jovem Guarda que os teria
influenciado, direta, ou indiretamente, como foi o caso de Luiza. Esta,
inclusive, revelaria: "A Jovem Guarda ensinou que preciso cantar o
amor". Em 2004, A banda "Os Tremendões, formada por jovens músicos
admiradores da Jovem Guarda, e adotando essa paixão no próprio nome,
referência ao apelido de Erasmo Carlos, descobriram o músico Lafayette,
um dos principais instrumentistas da Jovem Guarda, tocando forró em um
bar de Niterói e o convidaram a tocar com eles, passando a apresentar-se
em shows como "Lafayette e os Tremendões". Em 2005, espocaram diversos
shows de comeração dos 40 anos da Jovem Guarda, como a série realizada
pelo Sesc, que levou shows a várias unidades daquela entidade no Rio de
Janeiro. Deles participaram vários expoentes do movimento, que se
apresentaram juntos como Os Golden Boys, Wanderléa e os Os Fevers,
entre outros. Nesse mesmo ano, o jovem cantor Felipe Dylon estourou nas
paradas com "Ciúme de você", de Roberto e Erasmo, que foi grande sucesso
da Jovem Guarda. Como parte das comemorações dos 40 anos da Jovem
Guarda, que também ganhou temporada comemorativa no Teatro II do CCBB,
Centro Cultural do Banco do Brasil, do Rio de Janeiro, sob o título
"Festa de Arromba" em que artistas do movimento se apresentaram, em dias
e semanas sucessivas, em duplas, como Golden Boys e Vanusa nos dias 5,
6, e 7 de agosto, Erasmo e Wanerléa, nos dias 12, 13 e 14, Martinha e
Wanderley Cardoso, em 19, 20 e 21, e, ainda, Jerry Adriani e Waldirene
em 26, 27 e 28 do mesmo mês. O projeto, apresentado primeiro em
Brasília, seguiu depois para São Paulo. Nesse mês de comemorações,em
todo o país, foram publicados artigos e reportagens sobre o movimento,
trazendo depoimentos, também, de jovens artistas sobre sua paixão pela
Jovem Guarda. Com características fundamentadas no movimento, aparecem
novos talentos, como o gaúcho Wander Wildner, ex-vocalista da banda punk
Os replicantes, que declarou ter sido Roberto Carlos fundamental em sua
formação. O escritor Marcelo Fróes, que estende as fronteiras da Jovem
Guarda para além do rock, afirma que o estilo é determinante na estética
dos cantores de repertório romântico, que passaram a ser vistos de
forma pejorativa após o fim do movimento e reitera: "Naquela época o
cantor solo tinha uma respeitabilidade que não existe mais. Hoje, quem
não faz parte de uma banda, tem que ser MPB, ou corre o risco de ser
chamado de brega". Marcelo Fróes que também é produtor fonográfico,
lançou, em 2005, o site www.jovemguarda.com.br. Com informações sobre o
gênero e seus artistas. As comemorações dos 40 anos do movimento contou,
além de diversos shows, com o lançamento de vários discos e DVDs
representativos, como o DVD do Originals, O grupo, formado por
ex-integrantes dos Fevers, Renato e seus Blue Caps e Os Incríveis, fez o
lançamento do DVD na FENAC Barrashopping, em 11 de agosto.Também foi
lançado o CD e DVD "Um barzinho, um violão - Jovem Guarda 2005, com a
participação de jovens artistas, como Luiza Possi, que deixou seu
registro na música "Coração de papel", sucesso de Sérgio Reis na época. O
"Tremendão" e a "Ternurinha", como eram chamados Erasmo Carlos e
Wanderléa lançaram CD e DVD ao vivo, do qual também participaram os
gruposThe Fevers e os Golden Boys, relembrando sucessos consagrados.
Ainda dentro das comemorações, uma caixa com os discos de Erasmo Carlos
da época foi lançada em setembro. Em fevereiro de 2006, a EMI lançou um
pacote de 20 CDs que entitulou "Jovem Guarda", sob produção de Marcelo
Fróes. Apesar do pacote abranger produções anteriores ao lançamento do
programa que ficou conhecido como o marco inicial do rock brasileiro,
seu título aglomera todo o cenário inicial deste gênero no Brasil, que,
de alguma forma, passou pelos refletores do programa. É o caso dos
irmãos Tony e Celly Campello e do grupo instrumental The Jordans,
inspirado nos Jordanaires que acompanhavam Elvis Presley, e que
começaram na Mooca em 1956, mas que vieram a integrar o grupo de
artistas que se apresentaram no programa. A caixa que revê grandes
momentos do que se intitulou iê-iê-iê brasileiro, registra cantores como
Eduardo Araújo, Wanderley Cardoso, Golden Boys, Deny & Dino, Trio
Esperança, Silvinha e a solista Evinha, que como tal viria a se
apresentar posteriormente, mas que integrou o Trio Esperança, Sérgio
Reis, Sérgio Murilo,entre outros, além do trio Roberto, Erasmo e
Wanderléa. Em junho do mesmo ano, foi realizado show especial no
Canecão, (Rio de Janeiro), rememorando a Jovem Guarda. O espetáculo foi
apresentado por Wanderléa, Erasmo Carlos e o conjunto The Fevers, que
receberam convidados. Ainda em 2006, Ricardo Pugialli lançou, pela
Ediouro (SP) o "Almanaque da Jovem Guarda", uma coletânea de publicações
contidas em jornais e revistas da época, como notícias, fotos,
lançamentos de discos e classificações em diversas paradas de sucesso
das composições e dos artistas da Jovem Guarda.(FONTE: DICIONÁRIO DE CRAVO ALBIN DA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA:http://www.dicionariompb.com.br/renato-e-seus-blue-caps
Links off!!!!!!
ResponderExcluirCaro Senhor,
ResponderExcluirQuero ouvir estes sucessos, porém não consigo fzer os downloads.