sábado, 20 de outubro de 2012

CARLOS JOSÉ - UMA NOITE DE SERESTA - VOL.1 [1966]


01 - Boa noite amor (José Maria de Abreu - Francisco Matoso)
Lábios que beijei (J.Cascata - Leonel Azevedo)
Mais uma valsa mais uma saudade (José Maria de Abreu - Lamartine Babo)
02 - Por Ti (Sá Róris - Leonel Azevedo)
03 - Noite cheia de estrelas (Cândido das Neves "Índio")
04 - Deusa da minha rua (Newton Teixeira - Jorge Faraj)
05 - Suburbana (Silvio Caldas - Orestes Barbosa)
06 - Neusa (Antônio Caldas - Celso de Figueiredo)
07 - Se tu soubesses (Georges Moran - Cristóvão de Alencar)
08 - Última estrofe (Cândido das Neves "Índio")
09 - Serenata (Silvio Caldas - Orestes Barbosa)
10 - A Voz do violão (Francisco Alves - Horácio Campos)
11 - Torturante ironia (Silvio Caldas - Orestes Barbosa)
12 - Caprichos do destino (Pedro Caetano - Claudionor Cruz)
Sorris da minha dor (Paulo Medeiros)
Rosa (Pixinguinha).


Carlos José - Cantor seresteiro

Carlos José Ramos dos Santos
22/9/1934 São Paulo, SP 

Dados Artísticos


Em 1957, iniciou sua carreira profissional, apresentando-se no programa "Um instante, maestro", de Flávio Cavalcanti, transmitido pela TV Rio. Ainda nesse ano, gravou seu primeiro disco, um 78 rpm, lançado pela Polydor, com os sambas canção "Ouça", de Maysa e "Foi a noite", de Tom Jobim e Newton Mendonça. O disco lhe valeu o título de Cantor Revelação do Ano, concedido pelos cronistas do Rio de Janeiro. Em seguida, começou a ser solicitado para realizar shows em todo o Brasil. Abandonou a carreira de advogado e passou a dedicar-se exclusivamente à música.

Em 1958, gravou seu primeiro LP, que incluiu uma música de sua autoria, o samba canção "Oferta".

No mesmo ano, gravou o fox "Tarde demais para esquecer", de H. Adamson, McCarey, Chandler e Warren, com versão de Alberto Ribeiro, os sambas canção "Se alguém telefonar", de Alcyr Pires Vermelho e Jair Amorim, "Só louco", de Dorival Caymmi e o samba "Viva o meu samba", de Billy Blanco.

Em 1959, gravou "Cantiga de enganar tristeza", de Ary Barroso e Tiago de Melo e "Prenúncio", de Marino Pinto e Vadico. No mesmo ano, gravou os sambas "Garotas", de Billy Blanco e "Recado", de Djalma Ferreira e Luiz Antônio e o samba canção "A noite do meu bem", de Dolores Duran.

Em 1960, passou a gravar na Continental, estreando com o samba toada "Esmeralda", de Filadelfo Nunes e Fernando Barreto, um der seus maiores sucessos e o samba "Saudade querida", de Tito Madi. No mesmo ano, gravou pela Odeon o bolero "A noite de nós dois", de Fernando César e Otelo Zucolo. Em 1961, gravou o samba "História singular", de Esdras Silva e Armando Cavalcânti e o samba canção "Ninguém chora por mim", de Evaldo Gouveia e Jair Amorim. No mesmo ano, gravou os sambas canção "Paciência (Vou brigar com ela)", de Lupicínio Rodrigues e "O tema é solidão", de Edson Borges e Hianto de Almeida. Em 1962, gravou na Continental os boleros "Gota de carinho", de Umberto Silva, P. Aguiar e A . Pessanha e "Não importa", de Rossini Pacheco. Em 1963, gravou os sambas canção "Mensagem", de Raul Sampaio e Benil Santos e "Serra da Boa Esperança", de Lamartine Babo.

Na década de 1960, destacou-se com sucessos como "Esmeralda", de Fernando Barreto e Filadelfo Nunes, "Lembrança", versão de Serafim Costa Almeida, "Queria", de Carlos Paraná e "Guarânia da saudade", de Luís Vieira, entre outros. Em 1966, lançou pela CBS o LP "Uma noite de serestas", no qual interpretou obras como "Boa noite, amor", de Francisco Mattoso e José Maria de Abreu, "Por ti", de Sá Roris e Leonel Azevedo, "A volz do violão", de Horácio Campos e Francisco Alves e "Serenata", de Sílvio Caldas e Orestes Barbosa.

Em 1968, lançou "Uma noite de seresta - volume 3", LP que trazia entre outras composições, "Se me faltar o amor", de Mário Rossi e Gastão Lamounier, "Modinha", de Jaime Ovalle e Manuel Bandeira, "Pisando corações", de Ernani Campos e Antenógenes Silva e "Branca", de Duque de Abramonte e Zequinha de Abreu. No ano seguinte, gravou o volume 4 da série "Uma noite de seresta", no qual gravou "A mulher que ficou na taça", de Orestes Barbosa e Francisco Alves, "Duas vidas", de Claudionor Cruz e Pedro Caetano, "Maria Bethânia", de Capiba e "Lágrimas", de Cândido das Neves, entre outras composições do repertório romântico e seresteiro.

Em 1970, gravou "Sombras na madrugada", registrando entre outras, "A volta", de Jair Amorim e Evaldo Gouveia e "Seria bem melhor", de Pedro Paulo e Renato Barros. Em 1974, gravou pela Polydor "Eu quero", de Sergio Bittencourt, "Rotina", de Roberto Carlos e Erasmo Carlos, "Prelúdio pra ninar gente grande", de Luiz Vieira, "Dono dos teus olhos", de Humberto Teixeira, "Oração da Mãe Menininha", de Dorival Caymmi e "Viagem", de Paulo César Pinheiro e João de Aquino. Em 1975, a RCA Victor lançou o álbum "Meu canto de paz", que registrou músicas de compositores novos ao lado de composições mais antigas como "Arrependimento", de Cristóvão de Alencar e Sílvio Caldas, "Cabelos brancos", de Marino Pinto e Herivelto Martins e "O filho que eu quero ter", de Toquinho e Vinicius de Moraes.

Sua discografia registra mais de 25 discos e inclui uma série de seis LPs com o título "Uma noite de seresta", na qual interpreta canções famosas gravadas por Francisco Alves, Orlando Silva, Sílvio Caldas e Carlos Galhardo. Em 1982, a convite de Ricardo Cravo Albin, estreou o show "Carlos José e Viva Voz", em que atuou ao lado da filha Luciana (uma das integrantes do conjunto), hoje produtora musical. Oito anos depois e com o mesmo produtor, tomou parte no elepê duplo "Há sempre um nome de mulher", distribuído pelas agências do Banco do Brasil e do qual se venderam 600 mil cópias em todo o país. Em 1993, gravou o CD "Serestas brasileiras", incluído no projeto "Academia Brasileira de Música", destacando-se as faixas "Esses moços" e "Nervos de aço", de Lupicínio Rodrigues, "Eu sonhei que tu estavas tão linda", de Lamartine Babo e Francisco Matoso e "Carinhoso", de Pixinguinha e João de Barro, entre outras. Quatro anos depois, regravou seus principais sucessos, como "Lembrança", "Esmeralda" e "Guarânia da saudade" no CD "20 super sucessos de Carlos José", lançado pela PolyGram, que incluiu também as faixas "Olhos nos olhos", de Chico Buarque, "Menino de rua", de J. Júnior, "Naquela mesa", de Sérgio Bittencourt, "Cabecinha no ombro" de Paulo Borges e "Você é uma mentira", de Joelma. Em 1999, organizou e estrelou espetáculo no auditório principal da Academia Brasileira de Letras, quando do lançamento das 14 canções do século XX e do livro "MPB - a história de um século", de R. C. Albin. Ao longo de sua carreira, apresentou-se nos palcos de todo o Brasil, além de ter realizado shows em Portugal, México, Argentina, Uruguai, Paraguai e Equador. (DICIONÁRIO CRAVO ALBIN DA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA).

FONTE DA PESQUISA:http://www.dicionariompb.com.br/carlos-jose/dados-artisticos 


6 comentários:

  1. Excelente cantor, para não dizer o melhor seresteiro que já ouvi.
    Pena que, em um país de tão curta memória cultural, não haja interesse da gravadora (diga-se "Sony Music")em lançar em CD esta maravilhosa coletânea de seresta. Ao que me consta, só foi lançado o primeiro volume, que possuo, juntamente com os seis LPs lançados na década de 70, e guardo com muito desvelo. Se se levar em conta que as gravadoras só visam lucros, entende-se o porquê de tamanho desinteresse. Esse tipo de música não é comerciável em larga escala. O que se ouve no som dos carros de nossos jovens hodiernos é só barulho e nada mais. O difícil é classificar aquilo de música, porém altamente vendável e de lucro fácil para as gravadoras.

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    1. cOMPARTILHO









      Compartilho literalmente de suas palavras, Geraldo Barros. Além de excelente cantor, é, sem nenhuma dúvida, o melhor e mais romântico seresteiro do país. E o regional que o acompanha é o melhor e mais equilibrado que já vi; tudo do tamanho que tem de ser. Enfim, uma joia rara jamais superada no estilo que se propõe.


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    2. cOMPARTILHO









      Compartilho literalmente de suas palavras, Geraldo Barros. Além de excelente cantor, é, sem nenhuma dúvida, o melhor e mais romântico seresteiro do país. E o regional que o acompanha é o melhor e mais equilibrado que já vi; tudo do tamanho que tem de ser. Enfim, uma joia rara jamais superada no estilo que se propõe.


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  2. Excelente postagem.
    O Link não está ativo, seria possível postar novamente.

    Grato

    Miolve

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  3. ola preciso deste disco, para atender um amigo em especial, estou com o vinil, porem meu toca discos deu problemas, e pela urgencia,, queria seber se é possivel postar o link novamente .. aguardo carlos
    chs_studio@hotmail.com

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